06 novembro, 2010

Alquimista

Não é aquele do Paulo Coelho não, pombas! O alquimista da história sou eu mesmo. E não é aquele alquimista que busca descobrir o elixir da imortalidade ou então que se utiliza da tal pedra filosofal.

Minha alquimia é culinária, em sentido lato. 
Não sei precisar o motivo que me levou a gostar de cozinhar e tudo o que envolve esse ato, mas me arrisco a dizer que foi a educação que tive e as mulheres ao meu redor. Criado numa casa com 3 mulheres e passando grande parte dos domingos e dias santos junto delas e de uma dúzia de tias e primas não tinha como não ficar às voltas com o mundo culinário (e com o mundo feminino, o que me leva a entendê-las, mas isso fica pra uma próxima ocasião).

Cheirar, balançar, provar, escolher, comprar, cortar, temperar, bater, mexer, enfeitar e servir. Cozinhar é isso tudo. A união desses atos fascinantes é pura alquimia! 

Ou não?

Dessa alquimia se faz o amor, as risadas e outras tantas boas coisas. Sentimentos e alimentos misturando-se uns aos outros.

É preciso muita sensibilidade e paciência.

E tenho sorte de estar acompanhado por quem admire e entenda essa minha alquimia, sem que me torne subverniente. Assim como eu sei que ela também gosta de se meter a alquimista às vezes (o que faz com muitíssima propriedade!).

E, confesso, não vejo a hora de "inaugurar" a cozinha do apartamento. Que, de antemão, já reclamei como sendo território meu.

Aí sim, a felicidade vai ser geral!


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