Bom é quando te dá vontade, te faz querer, te faz criar uma necessidade.
E com ela é assim.
Bom é acreditar que será surpreendido por ela no desembarque. Mas bom mesmo é se desencontrar e ficar brincando de pique-esconde.
Bom é vê-la demorando a se maquiar porque quer se fazer mais bela para ti.
Bom é saber que mesmo você dormindo exausto, ela acorda e, sorrateiramente, fica te observando tendo aquele momento só para ela.
Bom é acordar do lado dela e encontrá-la ansiosa por seus carinhos: É só esticar o braço pro lado e ela se mexe rápida, pedindo para ser abraçada mais forte e beijada com mais ternura.
Meu coração anda feliz: Bom é tê-lo batendo por ela, e recebendo de volta, o recíproco batimento do coração dela.
Hoje, no universo, nada que brilha cega mais que teu nome.
29 julho, 2009
10 julho, 2009
Ausência
“II y a toujours quelque choe d’abient qui me tourmente”
(Existe sempre alguma coisa ausente que me atormenta)
(Existe sempre alguma coisa ausente que me atormenta)
08 julho, 2009
O tal total
o amor é o tal total que move o mundo
a tal totalidade tautológica,
o como somos: nossos cromossomos
nos quais nunca se pertenceu ao nada:
só pertencemos ao tudo total
que nos absorve e sorve as nossas águas
e as nossas mágoas ficam revoando
como se revoltadas ao princípio,
àquele principício originário onde era Orfeu, onde era Prometeu,
e continua sendo sempre lá
o cais, o never more, o nunca mais,
o tal do és pó e ao pó retornarás
(Geraldo Carneiro)
a tal totalidade tautológica,
o como somos: nossos cromossomos
nos quais nunca se pertenceu ao nada:
só pertencemos ao tudo total
que nos absorve e sorve as nossas águas
e as nossas mágoas ficam revoando
como se revoltadas ao princípio,
àquele principício originário onde era Orfeu, onde era Prometeu,
e continua sendo sempre lá
o cais, o never more, o nunca mais,
o tal do és pó e ao pó retornarás
(Geraldo Carneiro)
04 julho, 2009
Quando
que poema é esse que pasma?
que ostra é essa que come crosta?
que escafandro é esse que sobe fundo?
que lontra é essa que alucina?
que cume é esse que me cabe?
que ilha é essa que navalha?
que caule é esse que me colhe?
que hora é essa que jorra água?
que caça é essa que chega no canto?
que manto é esse que amassa o mal?
[...]
A minha água
eu carrego comigo.
Mas e a mágoa do mundo?
(Adaptado de poema homônimo de Pedro Rocha)
que ostra é essa que come crosta?
que escafandro é esse que sobe fundo?
que lontra é essa que alucina?
que cume é esse que me cabe?
que ilha é essa que navalha?
que caule é esse que me colhe?
que hora é essa que jorra água?
que caça é essa que chega no canto?
que manto é esse que amassa o mal?
[...]
A minha água
eu carrego comigo.
Mas e a mágoa do mundo?
(Adaptado de poema homônimo de Pedro Rocha)
02 julho, 2009
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