Mordo os seios que trazes
como fruto celeste
pois no teu corpo a flor
entre ambígua e devassa
prefere o amor da carne
rosa aberta na cama.
À vontade na cama
o amor contigo trazes
entranhado na carne,
prazer quase celeste
que teu corpo devassa
ofertando-se em flor.
Sensualíssima flor
desabrocha na cama
e surge mais devassa
nos perfumes que trazes
como essência celeste
espalhados na carne.
Seios, cabelos, carne
convergem para a flor
amorosa e celeste
que se exibe na cama
e que de ambígua trazes
entre casta e devassa.
Meu olhar não devassa
o debaixo da carne
que ocultamente trazes
na aparência de flor
largada sobre a cama
entre impura e celeste.
Nem o som de celeste
permite que a devassa
se complete na cama
adentro e além da carne
enquanto mordo a flor
dos seios que me trazes.
Não me trazes, celeste,
outra flor que, devassa,
brote em carne, da cama.
(Fernando PY)
Mas que delícia este poema ;)
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